Osteoporose – Causas, sintomas e tratamento

Osteoporose

O que é Osteoporose?

O termo “osteoporose” tem origem do grego e significa “ossos porosos” .

É uma alteração do organismo que acomete os ossos, ocorrendo a diminuição da parte mineral e a consequente diminuição da massa óssea, tornando o osso menos resistente, podendo aumentar o risco de fraturas. O Calcio representa 70% da constituição do osso.

Com o aumento da longevidade e apesar de todos os cuidados, a osteoporose tem sido cada vez mais frequente, com maiores percentuais nos países onde a população idosa é maior e apresenta maior incidência de fumantes, alcoolistas e sedentários.

Em mulheres é mais comum após 45 anos, geralmente relacionada com a menopausa, enquanto no homem, seu aparecimento é mais tardio, aparecendo com maior frequência após 65 anos.

Estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima da idade dos 50 desenvolvem osteoporose. Ela é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria envolvendo vértebras lombares, quadril e punho. Estima-se que mais de 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose e que, a cada ano cerca de 2,5 milhões de fraturas ocorrem decorrentes da osteoporose e mais de 200 mil pessoas morrem em decorrência das complicações destas fraturas. A osteoporose pode, também, provocar deformidades e reduzir a estatura da pessoa.

A osteoporose torna os ossos frágeis e por isso, é a causa mais comum de fraturas em idosos, que podem ocorrer sem um grande trauma e embora, não seja uma doença que leve à morte, as consequências das complicações de fraturas podem ser fatais. É uma doença considerada “silenciosa”, pois os sintomas em geral, só irão aparecer, após a fratura óssea. Daí a importância de conhecer a doença e realizar exames e tratamento preventivos.

Por que ocorre a Osteoporose?

Os ossos são estruturas muito vascularizadas e suas células (osteócitos) fabricam o colágeno que servirá para dar a sustentação ao osso e permitir a agregação do cálcio..Por essa razão não adianta tomar somente o cálcio e sim usar meios para estimular o crescimento do colágeno, que será o responsável pela retenção do Calcio no osso.

A cada instante, todos nós passamos por um processo muito dinâmico entre a reabsorção ossea natural e a formação de osso novo, de forma a se calcular que aproximadamente a cada 10 anos nosso esqueleto é “trocado”.

Com o tempo, porém, a absorção das células velhas aumenta e a de formação de novas células ósseas diminui. O resultado é que os ossos se tornam mais porosos, perdem resistência. Perdas mais leves de massa óssea caracterizam a osteopenia. Perdas maiores são próprias da osteoporose

O colágeno e os depósitos minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com a diminuição do colágeno ósseo surgem espaços vazios que enfraquecem o osso. e elevam o risco de fratura. Quanto maior for a perda de colágeno ósseo, mesmo diante de exercícios bem orientados as pessoas ficam mais susceptíveis as fraturas, muito comuns e diagnosticadas durante pequenos impactos.

Os nossos ossos recebem forte influência do estrogênio, um hormônio feminino, mas que também está presente nos homens, só que em menor quantidade. Esta hormônio ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea, através da fixação do Calcio, fundamental para a resistência do osso. Na menopausa, os níveis de estrogênio caem bruscamente e com isso, os ossos passam a se descalcificar e se tornam mais frágeis, sendo por isso mais frequentes na mulher. Outras doenças podem levar à osteoporose, como: alcoolismo, anorexia, hipertiroidismo, remoção cirúrgica dos ovários, má absorção gástrica de nutrientes e doenças renais. Alguns medicamentos aumentam o ritmo de perda óssea, entre os quais alguns, alguns quimioterápicos, anticonvulsivantes e corticóides.

A falta de exercício e o tabagismo são também fatores de risco. Há evidências que o fator genético deva ser também considerado.

Veja abaixo a diferença entre as duas situações:

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Fatores de Risco

Entre os fatores de risco que podem levar à osteoporose devemos pensar em::

* história familiar da doença;

* pessoas de pele branca, baixas e magras;

* asiáticos;

* deficiência na produção de hormônios;

* uso de medicamentos à base de cortisona, e no tratamento da epilepsia;

* alimentação deficiente em cálcio e vitamina D;

* baixa exposição à luz solar;

* imobilização e repouso prolongados;

* sedentarismo;

* tabagismo;

* consumo de álcool;

* algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.

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PREVENÇÃO

Como até os 20 anos, 90% do esqueleto humano estão prontos, medidas de prevenção contra a osteoporose devem ser tomadas desde a infância e, especialmente, na adolescência para garantir a formação da maior massa óssea possível. Para tanto, é preciso pôr em prática três medidas básicas: ingerir cálcio, tomar sol para fixar a vitamina D no organismo e fazer exercícios físicos, Na verdade, essas regras devem ser mantidas durante toda a vida.

Principalmente, a atividade física tem efeito protetor sobre o trofismo e a massa muscular, que resulta na melhora do equilíbrio e ajuda a evitar as quedas ao longo da vida.

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Diagnóstico

Sintomas

A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando ela já está numa fase mais avançada e a fratura, que pode ser as vezes, espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, pode acontecer, pelo fato do osso não suportar nenhum trauma ou esforço por menor que sejam.

As lesões mais comuns são as fraturas das vértebras por compressão, que levam a dor e à diminuição da estatura, e as fraturas do colo do fêmur, punho (osso rádio) e costelas.

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Como avaliar a qualidade do osso?

A análise da qualidade óssea que expressa o estado de deterioração do colágeno é fundamental. Quanto melhor for a qualidade óssea menor a chance de ter fratura. O Raio X deve ser realizado na rotina, mas, suas variações técnicas, nem sempre nos permite fazer um diagnóstico preciso da osteoporose, embora possamos fazer diagnóstico de eventuais fraturas, por achatamento, principalmente ao final da coluna dorsal.

A densitometria óssea é um método mais moderno, não invasivo, para medir a densidade mineral óssea, na coluna lombar e fêmur, comparado com padrões de idade e sexo, de acordo com um software específico. Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.

A exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico.

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TRATAMENTO

Medicamentos

Uma das substancias mais usadas, pertence a classe dos bifosfonados , muito utilizado para a osteoporose pos menopausa, a densidade óssea deve aumentar.

Os Bifosfonatos continuam sendo o tratamento de escolha para osteoporose pós-menopausa (ácido zolendrônico, palmidronato de sódio, risedronatos, ibandronato) . São também usados no tratamento da osteoporose no sexo masculino e na osteoporose induzida por corticoides .

O estrógeno reduz o risco de fraturas em mulheres com osteoporose.

Devido aos riscos da terapia hormonal, os bifosfonatos orais continuam como primeira escolha. Porém, temos observado um aumento do risco de fraturas do quadril, relacionadas com o uso destes tipos de drogas por mais de 3 anos. A explicação, é que o osso vai ficando mais denso e menos elástico, podendo fraturar em um simples movimento rotatório. Na complementação das drogas, devemos realizar a critério médico, administração: de Calcio, Vitaminas, Calcitonina ( aumenta a reabsorção do Calcio e do Magnesio).

Atividade física

Atividade física é parte importante no tratamento e controle da osteoporose, podendo reduzir ou até, estabilizar a perda de massa óssea do indivíduo. Os esportes mais indicados para a produção contínua de massa óssea são os que provocam grande tensão muscular. Músculos exercitados e em movimento colaboram para que os ossos fiquem mais fortes e reduzem o risco de quedas e fraturas nas pessoas de idade

Consumo de leite e derivados

O ministério da saúde brasileiro, recomenda o consumo de três copos de leite ou derivados por dia para prevenir a osteoporose, devido ao cálcio presente nesses alimentos. Apenas laticínios não são o suficiente, devendo-se consumir vitamina D e magnésio , importantes elementos no metabolismo do osso.

O excesso da administração de cálcio, associado ao baixo consumo de magnésio, leva o cálcio a se depositar nas artérias e mucosa gastro intestinal, causando um processo de calcificação nessas estruturas.

Como prognóstico da osteoporose, embora os pacientes tenham uma alta taxa de mortalidade devido às complicações das fraturas, a maioria dos pacientes morre “com” a doença e não “da” doença.

Por isso procure seguir todas as orientações e fuja do fantasma da osteoporose.

Fonte: Saúde Estadão

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