Introdução

A doença hepática tóxica com fibrose e cirrose hepáticas, também conhecida como K71.7, é uma condição grave que afeta o fígado. Esta doença é causada pela exposição a substâncias tóxicas que danificam as células hepáticas, levando à formação de fibrose e eventualmente cirrose. Neste glossário, vamos explorar em detalhes o que é a doença hepática tóxica, seus sintomas, diagnóstico e tratamento.

O que é a doença hepática tóxica?

A doença hepática tóxica é uma condição em que o fígado é danificado devido à exposição a substâncias tóxicas, como álcool, medicamentos, produtos químicos ou toxinas ambientais. Essas substâncias podem causar inflamação e lesões nas células hepáticas, levando à formação de fibrose, que é o acúmulo de tecido cicatricial no fígado. Com o tempo, a fibrose pode progredir para cirrose, uma condição em que o fígado fica permanentemente cicatrizado e não consegue funcionar adequadamente.

Causas da doença hepática tóxica

Existem várias causas possíveis para a doença hepática tóxica, sendo as mais comuns o consumo excessivo de álcool, o uso prolongado de certos medicamentos, a exposição a produtos químicos tóxicos e a ingestão de toxinas ambientais. O álcool é uma das principais causas de doença hepática tóxica, pois o fígado é responsável por metabolizar o álcool e seu consumo excessivo pode sobrecarregar as células hepáticas, levando à inflamação e lesões.

Sintomas da doença hepática tóxica

Os sintomas da doença hepática tóxica podem variar de leves a graves, dependendo do grau de dano ao fígado. Alguns dos sintomas mais comuns incluem fadiga, perda de apetite, dor abdominal, inchaço abdominal, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), coceira, náuseas e vômitos. Em casos mais avançados, a doença hepática tóxica pode levar a complicações graves, como ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia hepática (deterioração da função cerebral) e sangramento gastrointestinal.

Diagnóstico da doença hepática tóxica

O diagnóstico da doença hepática tóxica geralmente envolve uma combinação de exames de sangue, exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada, e biópsia hepática. Os exames de sangue podem mostrar níveis elevados de enzimas hepáticas, indicando dano ao fígado, enquanto os exames de imagem podem revelar alterações na estrutura do fígado. A biópsia hepática é o exame mais preciso para diagnosticar a doença hepática tóxica, pois permite a análise direta do tecido hepático.

Tratamento da doença hepática tóxica

O tratamento da doença hepática tóxica depende da causa subjacente e da gravidade do dano ao fígado. Em casos leves, pode ser suficiente fazer mudanças no estilo de vida, como parar de beber álcool, evitar medicamentos hepatotóxicos e adotar uma dieta saudável. Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer a medicamentos para controlar os sintomas, procedimentos para drenar o líquido do abdômen ou até mesmo um transplante de fígado em casos extremos.

Prevenção da doença hepática tóxica

A prevenção da doença hepática tóxica envolve evitar a exposição a substâncias tóxicas que possam danificar o fígado. Isso inclui limitar o consumo de álcool, seguir as instruções médicas ao tomar medicamentos, evitar a exposição a produtos químicos nocivos e manter um estilo de vida saudável. Além disso, é importante realizar exames de rotina para monitorar a saúde do fígado e procurar ajuda médica se houver sintomas de doença hepática.

Conclusão