Região ainda não registrou casos de dengue este ano
Janeiro já é o mês mais chuvoso dos últimos 74 anos em São Paulo e junto com a chuva e o verão vêm a preocupação com os focos do mosquito da dengue e as doenças que ele pode causar. Por isso, apesar de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra não terem registrado casos de dengue, zika e chikungunya esse ano, as prefeituras estão fazendo o trabalho preventivo de combate ao Aedes Aegypti.
Em Taboão da Serra, a prefeitura informou que o trabalho de prevenção é realizado durante todo o ano através de visitas às residências dos moradores para combater possíveis criadouros, além de conscientizar os moradores sobre maneiras de evitar água parada. Além disso, a Secretaria de Saúde vem realizando mutirões aos finais de semana e ações importantes para evitar a proliferação do Aedes Aegypti, como a Operação Cata-Bagulho. Durante os meses de janeiro e fevereiro, o Exército Brasileiro tem auxiliado os trabalhos de campo no combate ao mosquito Aedes Aegypti.
As prefeituras de Embu das Artes e de Itapecerica da Serra também informaram que o trabalho de prevenção é constante. “Há o trabalho de prevenção durante todo ao ano, trabalho de equipe de controle de vetores com ação de visita aos sábados com agentes comunitários auxiliando. Há também um estudo que mostra os bairros mais atingidos com mais casos de dengue que são os bairros prioritários”, informou o coordenador de Vigilância Epidemiológica de Itapecerica da Serra, Dr. Milton Parron.
Em 2016. No ano de 2016, foram registrados 98 casos de dengue e Taboão da Serra. A maioria deles (81) dengue autóctone, quando a doença é contraída dentro do município. Em Embu das Artes, foram 54 casos da doença. E Em Itapecerica da Serra, foram 130 casos de dengue, e dois de chikungunya.
Febre amarela. Outra doença que vem preocupando a população é a febre amarela. Mas as autoridades de saúde da região informam que só quem vai viajar para cidades que têm alerta para a doença é que deve se vacinar. “O pânico é muito maior do que a ameaça. Os casos que temos visto no interior de São Paulo é da febre amarela silvestre que é quando o homem vai para a área rural ou de mata e é picado pelo mosquito Haemagogus”, explica o coordenador Milton Parron. Ele afirmou que na região ainda não foi registrado nenhum caso de febre amarela nem em humanos e nem em macacos, que ainda segundo ele, estão sendo monitorados.
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