Introdução

A retinopatia proliferativa é uma complicação grave da retinopatia diabética, que pode levar à perda da visão se não for tratada adequadamente. A classificação H35.2 se refere a outras retinopatias proliferativas, que incluem uma variedade de condições que afetam a retina. Neste glossário, iremos explorar em detalhes o que é a retinopatia proliferativa, suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

O que é a retinopatia proliferativa?

A retinopatia proliferativa é uma complicação da retinopatia diabética, que ocorre quando os vasos sanguíneos da retina são danificados devido ao diabetes. Isso leva à formação de novos vasos sanguíneos anormais na retina, que são frágeis e propensos a sangramento. Esses novos vasos podem causar hemorragias, descolamento da retina e outras complicações que podem levar à perda da visão.

Causas da retinopatia proliferativa

A principal causa da retinopatia proliferativa é o diabetes, especialmente quando não é bem controlado. O alto nível de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos da retina, levando à formação de novos vasos anormais. Além do diabetes, outros fatores de risco para o desenvolvimento da retinopatia proliferativa incluem pressão alta, colesterol alto, tabagismo e história familiar da doença.

Sintomas da retinopatia proliferativa

Os sintomas da retinopatia proliferativa podem variar de acordo com o estágio da doença, mas geralmente incluem visão turva, manchas escuras na visão, perda de visão periférica e dificuldade em enxergar à noite. Em casos mais avançados, a retinopatia proliferativa pode causar hemorragias oculares, descolamento da retina e cegueira.

Diagnóstico da retinopatia proliferativa

O diagnóstico da retinopatia proliferativa é feito por um oftalmologista, que irá realizar um exame de fundo de olho para avaliar a retina. Além disso, exames como a angiografia fluoresceínica e a tomografia de coerência óptica podem ser realizados para avaliar a extensão dos danos na retina e guiar o tratamento.

Tratamento da retinopatia proliferativa

O tratamento da retinopatia proliferativa pode incluir a fotocoagulação a laser, que é um procedimento que visa selar os vasos sanguíneos anormais na retina para evitar sangramentos. Em casos mais graves, pode ser necessária a vitrectomia, que é uma cirurgia para remover o gel vítreo do olho e tratar complicações como o descolamento da retina.

Prevenção da retinopatia proliferativa

A melhor forma de prevenir a retinopatia proliferativa é controlando os fatores de risco, como o diabetes, a pressão alta e o colesterol alto. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, não fumar e realizar exames oftalmológicos de rotina também são medidas importantes para prevenir o desenvolvimento da doença.

Conclusão

A retinopatia proliferativa é uma complicação grave da retinopatia diabética, que pode levar à perda da visão se não for tratada adequadamente. É importante estar atento aos sintomas da doença e buscar acompanhamento médico regularmente para prevenir complicações. Com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, é possível controlar a retinopatia proliferativa e preservar a visão. Consulte sempre um oftalmologista em caso de qualquer alteração na visão.