A Síndrome Hepatorrenal K76.7

A síndrome hepatorrenal K76.7 é uma condição grave que afeta o fígado e os rins, resultando em disfunção renal aguda em pacientes com cirrose hepática. Esta síndrome é caracterizada por uma série de alterações fisiopatológicas que levam a uma redução do fluxo sanguíneo renal e à ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona.

Causas e Fatores de Risco

As causas da síndrome hepatorrenal K76.7 incluem a hipertensão portal, a vasodilatação esplâncnica, a ativação do sistema nervoso simpático e a liberação de mediadores inflamatórios. Além disso, fatores de risco como a gravidade da cirrose hepática, a presença de ascite e a disfunção renal pré-existente aumentam a probabilidade de desenvolvimento dessa síndrome.

Sinais e Sintomas

Os pacientes com síndrome hepatorrenal K76.7 podem apresentar sintomas como oligúria, ascite refratária, encefalopatia hepática, hiponatremia e hipotensão. Esses sinais são indicativos de disfunção renal aguda e requerem intervenção médica imediata para evitar complicações graves.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da síndrome hepatorrenal K76.7 baseia-se na avaliação clínica do paciente, exames laboratoriais como a dosagem de creatinina sérica e a determinação do clearance de creatinina, e exames de imagem como a ultrassonografia renal. O tratamento envolve a correção da hipovolemia, o uso de diuréticos de alça e a administração de albumina para melhorar a perfusão renal.

Prognóstico e Complicações

O prognóstico da síndrome hepatorrenal K76.7 é reservado, com uma alta taxa de mortalidade em pacientes não tratados. As complicações incluem insuficiência renal crônica, sepse, hemorragia digestiva e encefalopatia hepática. É fundamental o acompanhamento médico regular e o tratamento adequado para melhorar a sobrevida desses pacientes.

Prevenção e Cuidados

A prevenção da síndrome hepatorrenal K76.7 envolve o controle da cirrose hepática, o manejo adequado da ascite e a monitorização da função renal. Além disso, é importante evitar o uso excessivo de diuréticos e a ingestão de álcool, que podem agravar a disfunção renal nesses pacientes. Os cuidados paliativos e de suporte também são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Conclusão