O que é M18.3 Outras artroses póstraumáticas da primeira articulação carpometacarpiana?
M18.3 é um código da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10) que se refere a outras artroses póstraumáticas da primeira articulação carpometacarpiana. Essa condição é caracterizada por degeneração da cartilagem na articulação carpometacarpiana, que é a articulação entre os ossos do carpo e do metacarpo na base do polegar. Essa degeneração pode ser causada por lesões traumáticas, como fraturas ou entorses, que levam ao desenvolvimento de osteoartrite nessa região.
Sintomas da M18.3
Os sintomas da M18.3 incluem dor na base do polegar, rigidez, inchaço e dificuldade em realizar movimentos que envolvam a articulação carpometacarpiana. Os pacientes podem sentir desconforto ao segurar objetos, realizar atividades que exijam movimentos repetitivos do polegar ou ao aplicar pressão na região afetada. A dor pode piorar com o uso da articulação e melhorar com o repouso, mas tende a ser crônica e progressiva ao longo do tempo.
Causas da M18.3
As principais causas da M18.3 são lesões traumáticas na primeira articulação carpometacarpiana, como quedas sobre a mão estendida, impactos diretos no polegar ou movimentos bruscos que resultam em estresse excessivo nessa região. Essas lesões podem levar a danos na cartilagem articular, inflamação e degeneração progressiva do tecido, resultando em osteoartrite. Fatores genéticos, idade avançada, obesidade e atividades que sobrecarregam a articulação também podem contribuir para o desenvolvimento da condição.
Diagnóstico da M18.3
O diagnóstico da M18.3 geralmente é feito com base na história clínica do paciente, exame físico, radiografias da articulação afetada e, em alguns casos, ressonância magnética para avaliar o grau de degeneração da cartilagem e a extensão dos danos na articulação. O médico pode solicitar exames de sangue para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas do paciente.
Tratamento da M18.3
O tratamento da M18.3 visa aliviar a dor, reduzir a inflamação, melhorar a função da articulação e retardar a progressão da osteoartrite. Isso pode incluir medidas conservadoras, como repouso, imobilização da articulação, fisioterapia, uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, infiltrações de corticosteroides na articulação e modificação das atividades que sobrecarregam o polegar. Em casos mais graves, a cirurgia de reconstrução ou substituição da articulação pode ser necessária.
Prevenção da M18.3
A prevenção da M18.3 envolve a adoção de medidas para proteger a articulação carpometacarpiana de lesões traumáticas, como usar equipamentos de proteção adequados durante a prática de esportes ou atividades físicas, evitar movimentos bruscos que possam sobrecarregar o polegar, manter um peso saudável para reduzir a pressão sobre a articulação e realizar exercícios de fortalecimento e alongamento para manter a saúde da região.
Prognóstico da M18.3
O prognóstico da M18.3 varia de acordo com a gravidade da degeneração da cartilagem, a resposta ao tratamento e a adesão às medidas preventivas. Em geral, a osteoartrite na primeira articulação carpometacarpiana é uma condição crônica e progressiva, mas com o tratamento adequado e o manejo dos fatores de risco, é possível aliviar os sintomas, melhorar a função da articulação e retardar a progressão da doença, permitindo ao paciente manter uma boa qualidade de vida.