Introdução ao N21.8

N21.8 é um código da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10) que se refere a outros cálculos do trato urinário inferior. Esses cálculos podem ocorrer em diferentes partes do sistema urinário, como a bexiga, uretra, próstata e ureteres. Neste glossário, vamos explorar mais detalhadamente o que são esses cálculos, suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

O que são cálculos do trato urinário inferior?

Os cálculos do trato urinário inferior são formações sólidas que se desenvolvem nas partes inferiores do sistema urinário, como a bexiga, uretra, próstata e ureteres. Esses cálculos podem ser compostos por diferentes substâncias, como cálcio, oxalato, ácido úrico e fosfato. Eles podem variar de tamanho e causar sintomas desconfortáveis, como dor ao urinar, sangue na urina e dificuldade em urinar.

Causas dos cálculos do trato urinário inferior

As causas dos cálculos do trato urinário inferior podem variar de acordo com o tipo de cálculo. Os cálculos de cálcio são os mais comuns e podem ser causados por uma dieta rica em cálcio, desidratação, distúrbios metabólicos e condições genéticas. Já os cálculos de ácido úrico podem ser provocados por uma dieta rica em purinas, que são encontradas em alimentos como carne vermelha e frutos do mar. Os cálculos de oxalato podem ser causados por uma dieta rica em oxalato, enquanto os cálculos de fosfato podem estar relacionados a distúrbios metabólicos.

Sintomas dos cálculos do trato urinário inferior

Os sintomas dos cálculos do trato urinário inferior podem variar de acordo com a localização e o tamanho dos cálculos. Alguns dos sintomas mais comuns incluem dor intensa na região lombar ou abdominal, dor ao urinar, sangue na urina, necessidade frequente de urinar, dificuldade em urinar e sensação de peso na região pélvica. Em casos mais graves, os cálculos podem causar obstrução do trato urinário, levando a complicações como infecções urinárias e insuficiência renal.

Diagnóstico dos cálculos do trato urinário inferior

O diagnóstico dos cálculos do trato urinário inferior geralmente envolve a realização de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e radiografia. Esses exames permitem visualizar a presença dos cálculos, determinar sua localização e tamanho, e avaliar possíveis complicações. Além disso, exames de sangue e urina podem ser solicitados para verificar os níveis de substâncias que podem estar relacionadas à formação dos cálculos.

Tratamento dos cálculos do trato urinário inferior

O tratamento dos cálculos do trato urinário inferior pode variar de acordo com o tamanho, localização e composição dos cálculos, bem como a gravidade dos sintomas. Em casos leves, medidas como aumento da ingestão de líquidos, mudanças na dieta e uso de medicamentos analgésicos podem ser o suficiente para aliviar os sintomas e facilitar a eliminação dos cálculos. Em casos mais graves, procedimentos como litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC), ureteroscopia e cirurgia aberta podem ser necessários para remover os cálculos.

Prevenção dos cálculos do trato urinário inferior

A prevenção dos cálculos do trato urinário inferior envolve a adoção de hábitos saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes e fibras, e evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em cálcio, oxalato e purinas. Além disso, é importante manter-se bem hidratado, pois a ingestão adequada de líquidos ajuda a diluir a urina e prevenir a formação de cálculos. O acompanhamento médico regular e a realização de exames de rotina também são fundamentais para identificar precocemente a presença de cálculos e evitar complicações.

Conclusão

Em resumo, os cálculos do trato urinário inferior são formações sólidas que podem causar sintomas desconfortáveis e complicações se não forem tratados adequadamente. É importante estar atento aos sinais e sintomas desses cálculos e procurar ajuda médica ao primeiro sinal de desconforto. Com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, é possível aliviar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por essas condições.