O adenocarcinoma cervical é um tipo de câncer que se desenvolve nas células glandulares do colo do útero. É uma forma menos comum de câncer cervical em comparação com o carcinoma de células escamosas, mas ainda assim é uma condição séria que requer atenção médica adequada. Neste glossário, vamos explorar em detalhes o que é o adenocarcinoma cervical, suas causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.

O que é o adenocarcinoma cervical?

O adenocarcinoma cervical é um tipo de câncer que se origina nas células glandulares do colo do útero. O colo do útero é a parte inferior do útero que se conecta à vagina. As células glandulares do colo do útero são responsáveis pela produção de muco cervical, que ajuda a proteger o útero e facilita a passagem do esperma em direção ao útero.

O adenocarcinoma cervical ocorre quando as células glandulares do colo do útero sofrem mutações e começam a se multiplicar de forma descontrolada. Essas células cancerosas podem se espalhar para outras partes do corpo, como os tecidos próximos ao colo do útero, os linfonodos e até mesmo órgãos distantes, como os pulmões e o fígado.

Causas do adenocarcinoma cervical

As causas exatas do adenocarcinoma cervical ainda não são totalmente compreendidas. No entanto, existem alguns fatores de risco conhecidos que podem aumentar a probabilidade de desenvolver essa condição. Um dos principais fatores de risco é a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), especialmente os subtipos 16 e 18.

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível comum que pode causar alterações nas células do colo do útero, levando ao desenvolvimento de câncer. Além disso, outros fatores de risco incluem tabagismo, histórico de câncer cervical na família, uso prolongado de contraceptivos orais e sistema imunológico enfraquecido.

Sintomas do adenocarcinoma cervical

Os sintomas do adenocarcinoma cervical podem variar de mulher para mulher e também podem ser confundidos com outros problemas de saúde. No entanto, alguns sintomas comuns incluem sangramento vaginal anormal, especialmente após a relação sexual ou menopausa, dor pélvica persistente, corrimento vaginal anormal e aumento da frequência urinária.

É importante ressaltar que esses sintomas não são exclusivos do adenocarcinoma cervical e podem estar relacionados a outras condições. Portanto, é fundamental consultar um médico para um diagnóstico adequado.

Diagnóstico do adenocarcinoma cervical

O diagnóstico do adenocarcinoma cervical geralmente começa com um exame pélvico, no qual o médico examina o colo do útero em busca de quaisquer anormalidades. Além disso, o médico pode solicitar exames adicionais, como uma colposcopia, que permite uma visualização mais detalhada do colo do útero, ou uma biópsia, na qual uma amostra de tecido é retirada para análise laboratorial.

Outros exames, como a ressonância magnética (RM) ou a tomografia computadorizada (TC), podem ser realizados para determinar a extensão do câncer e se ele se espalhou para outras partes do corpo.

Tratamento do adenocarcinoma cervical

O tratamento do adenocarcinoma cervical depende do estágio do câncer, da idade da paciente, de sua saúde geral e de outros fatores individuais. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas abordagens.

A cirurgia pode envolver a remoção do colo do útero (histerectomia) ou a remoção do útero e dos tecidos próximos (histerectomia radical). A radioterapia utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerosas, enquanto a quimioterapia utiliza medicamentos para combater o câncer em todo o corpo.

Prevenção do adenocarcinoma cervical

A prevenção do adenocarcinoma cervical é semelhante à prevenção do câncer cervical em geral. A vacinação contra o HPV é uma medida importante para prevenir a infecção pelo vírus e reduzir o risco de desenvolver câncer cervical, incluindo o adenocarcinoma.

Além disso, realizar exames de Papanicolau regularmente é fundamental para detectar alterações nas células cervicais antes que se tornem cancerosas. O uso de preservativos durante a relação sexual também pode ajudar a reduzir o risco de contrair o HPV e outras infecções sexualmente transmissíveis.

Em conclusão, o adenocarcinoma cervical é um tipo de câncer que se desenvolve nas células glandulares do colo do útero. É importante estar ciente dos sintomas e fatores de risco, bem como realizar exames de rotina para um diagnóstico precoce. Com o tratamento adequado e medidas preventivas, é possível melhorar as chances de recuperação e reduzir o impacto do adenocarcinoma cervical na vida das mulheres.