O que é Queratose Actínica?
A queratose actínica, também conhecida como ceratose actínica, é uma lesão pré-cancerosa que se desenvolve na pele exposta ao sol. É caracterizada pelo acúmulo anormal de queratina, uma proteína presente na camada mais externa da pele, conhecida como epiderme. Essa condição é comumente encontrada em pessoas de pele clara e que passaram longos períodos de tempo sob a exposição solar sem proteção adequada.
Causas da Queratose Actínica
A principal causa da queratose actínica é a exposição excessiva e prolongada aos raios ultravioleta (UV) do sol. A radiação UV danifica as células da pele, levando ao acúmulo de queratina e ao desenvolvimento das lesões. Além disso, outros fatores de risco podem contribuir para o surgimento da queratose actínica, como:
- Idade avançada: pessoas mais velhas têm maior probabilidade de desenvolver a condição;
- Pele clara: indivíduos com pele clara são mais suscetíveis aos danos causados pelo sol;
- Histórico familiar: pessoas com parentes que tiveram queratose actínica têm maior risco de desenvolvê-la;
- Imunossupressão: pessoas com sistema imunológico enfraquecido têm maior probabilidade de desenvolver a condição;
- Exposição ocupacional: profissões que exigem exposição prolongada ao sol, como agricultores e pescadores, aumentam o risco de desenvolver a queratose actínica.
Sintomas da Queratose Actínica
A queratose actínica geralmente se manifesta como lesões ásperas, escamosas e avermelhadas na pele exposta ao sol. Essas lesões podem variar em tamanho, desde pequenas manchas até áreas maiores. Além disso, a queratose actínica pode causar:
- Coceira ou sensibilidade na área afetada;
- Dor ou sensação de queimação;
- Descamação da pele;
- Formação de crostas ou feridas;
- Alterações na cor da pele, como vermelhidão ou pigmentação irregular.
Diagnóstico da Queratose Actínica
O diagnóstico da queratose actínica é realizado por um dermatologista, que examinará a pele afetada e poderá realizar uma biópsia para confirmar a condição. Durante o exame, o médico pode usar uma lâmpada de Wood, que emite luz ultravioleta, para identificar lesões que não são visíveis a olho nu.
Tratamento da Queratose Actínica
O tratamento da queratose actínica tem como objetivo remover as lesões existentes e prevenir o surgimento de novas. Existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo:
- Crioterapia: as lesões são congeladas com nitrogênio líquido;
- Curetagem: as lesões são raspadas com uma cureta;
- Terapia fotodinâmica: uma substância fotossensibilizante é aplicada na pele e ativada com luz;
- Medicamentos tópicos: cremes ou géis contendo substâncias como ácido salicílico, imiquimode ou 5-fluorouracil podem ser prescritos;
- Cirurgia: em casos mais graves, pode ser necessário realizar uma excisão cirúrgica das lesões.
Prevenção da Queratose Actínica
A prevenção da queratose actínica é fundamental para reduzir o risco de desenvolver a condição. Algumas medidas que podem ser adotadas incluem:
- Evitar a exposição solar entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais intensos;
- Utilizar protetor solar diariamente, com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior;
- Usar roupas de proteção, como chapéus de abas largas e roupas de manga longa;
- Proteger os lábios com protetor labial;
- Evitar o uso de câmaras de bronzeamento artificial;
- Fazer exames regulares da pele para detectar precocemente qualquer alteração.
Complicações da Queratose Actínica
A queratose actínica pode progredir para um tipo de câncer de pele chamado carcinoma de células escamosas. Por isso, é importante tratar as lesões precocemente e adotar medidas de prevenção. Além disso, a queratose actínica pode causar desconforto e afetar a qualidade de vida, devido aos sintomas associados, como coceira e dor.
Conclusão
A queratose actínica é uma lesão pré-cancerosa que se desenvolve na pele exposta ao sol. É importante estar atento aos sintomas e procurar um dermatologista para o diagnóstico e tratamento adequados. Além disso, adotar medidas de prevenção, como evitar a exposição solar excessiva e utilizar protetor solar, é fundamental para reduzir o risco de desenvolver a condição.