Introdução

A endocardite por Candida, também conhecida como B37.6, é uma infecção rara, porém grave, que afeta as válvulas do coração. Esta condição é causada pela presença do fungo Candida no sistema cardiovascular, resultando em inflamação e danos às estruturas cardíacas. Neste glossário, iremos explorar em detalhes o que é a endocardite por Candida, seus sintomas, diagnóstico, tratamento e prognóstico.

O que é a Endocardite por Candida?

A endocardite por Candida é uma infecção fúngica que afeta as válvulas do coração, resultando em inflamação e danos ao tecido cardíaco. O fungo Candida é comumente encontrado na pele e no trato gastrointestinal, mas pode se disseminar para o sistema cardiovascular em casos de imunossupressão ou lesões nas válvulas cardíacas.

Causas e Fatores de Risco

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da endocardite por Candida incluem a presença de válvulas cardíacas artificiais, uso prolongado de cateteres venosos centrais, histórico de endocardite bacteriana, imunossupressão, uso de drogas intravenosas e cirurgias cardíacas prévias.

Sintomas da Endocardite por Candida

Os sintomas da endocardite por Candida podem variar de acordo com a gravidade da infecção e incluem febre persistente, calafrios, fadiga, perda de peso, dor no peito, falta de ar, tosse, sudorese noturna, palidez e manchas na pele.

Diagnóstico

O diagnóstico da endocardite por Candida é baseado na avaliação dos sintomas do paciente, exames de sangue para detectar a presença do fungo Candida, ecocardiograma para avaliar o funcionamento das válvulas cardíacas e, em alguns casos, biópsia cardíaca para confirmar a infecção.

Tratamento

O tratamento da endocardite por Candida envolve o uso de antifúngicos intravenosos, como a anfotericina B e o fluconazol, para eliminar o fungo do sistema cardiovascular. Em casos graves, pode ser necessária a cirurgia para reparar ou substituir as válvulas cardíacas danificadas.

Prognóstico

O prognóstico da endocardite por Candida depende da gravidade da infecção, da resposta ao tratamento e da presença de complicações, como insuficiência cardíaca ou embolia pulmonar. Com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, a maioria dos pacientes apresenta uma boa recuperação.