Introdução
A Fasciolíase, também conhecida como distomatose hepática, é uma doença parasitária causada pelo parasita Fasciola hepatica, que afeta principalmente o fígado de humanos e animais. A infecção por Fasciola hepatica é classificada pela Classificação Internacional de Doenças (CID-10) como B66.3. Neste glossário, iremos explorar em detalhes o que é a Fasciolíase, seus sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.
O que é a Fasciolíase?
A Fasciolíase é uma doença causada pelo parasita Fasciola hepatica, também conhecido como “fígado de carneiro”. Este parasita é encontrado em áreas onde há pastagens úmidas e é transmitido aos humanos através da ingestão de plantas contaminadas com cistos do parasita. Uma vez ingerido, o parasita se aloja no fígado, onde se desenvolve e causa danos ao órgão.
Sintomas da Fasciolíase
Os sintomas da Fasciolíase podem variar de leves a graves e incluem dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de peso, febre, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), entre outros. Em casos mais graves, a infecção por Fasciola hepatica pode levar a complicações como abscessos hepáticos e obstrução do ducto biliar.
Diagnóstico da Fasciolíase
O diagnóstico da Fasciolíase pode ser feito através de exames de sangue para detectar a presença de anticorpos contra o parasita, exames de imagem como ultrassonografia e tomografia computadorizada para visualizar o fígado e os ductos biliares, e exames de fezes para identificar ovos do parasita.
Tratamento da Fasciolíase
O tratamento da Fasciolíase geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o triclabendazol e o albendazol, que ajudam a eliminar o parasita do organismo. Em casos mais graves, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos para remover os cistos do fígado.
Prevenção da Fasciolíase
Para prevenir a infecção por Fasciola hepatica, é importante evitar o consumo de água ou alimentos contaminados, lavar bem frutas e verduras antes de consumi-las, e evitar o contato com águas contaminadas por fezes de animais. Além disso, é fundamental manter boas práticas de higiene e saúde animal para evitar a disseminação do parasita.