Introdução

A displasia metafisária, também conhecida como displasia metafisária tipo Schmid, é uma condição rara que afeta o desenvolvimento dos ossos longos, resultando em deformidades ósseas e baixa estatura. Neste glossário, vamos explorar em detalhes o Q78.5 Displasia metafisária, abordando suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. É importante entender que a displasia metafisária é uma condição genética e hereditária, que pode variar em gravidade de um indivíduo para outro.

Causas

A displasia metafisária é causada por mutações genéticas no gene COL10A1, que é responsável pela produção de uma proteína essencial para o desenvolvimento normal da cartilagem de crescimento dos ossos longos. Essas mutações afetam a estrutura e função da cartilagem de crescimento, levando a deformidades ósseas características da displasia metafisária. A condição é hereditária e pode ser transmitida de forma autossômica dominante, o que significa que um dos pais afetados tem 50% de chance de transmitir o gene mutado para seus filhos.

Sintomas

Os sintomas da displasia metafisária podem variar de leve a grave e incluem baixa estatura, pernas arqueadas, deformidades nos ossos longos, como os fêmures e tíbias, dor nas articulações, dificuldade para caminhar e realizar atividades físicas, e atraso no desenvolvimento motor. Além disso, alguns indivíduos podem apresentar outras complicações, como lordose, cifose e escoliose, que são curvaturas anormais da coluna vertebral.

Diagnóstico

O diagnóstico da displasia metafisária é baseado na avaliação clínica dos sintomas, exames de imagem, como radiografias e ressonância magnética, e testes genéticos para identificar mutações no gene COL10A1. É importante realizar um diagnóstico precoce da condição para iniciar o tratamento adequado e prevenir complicações futuras. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar o desenvolvimento ósseo e articular e ajustar o tratamento conforme necessário.

Tratamento

O tratamento da displasia metafisária é multidisciplinar e visa melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzir a dor e prevenir complicações ortopédicas. As opções de tratamento incluem o uso de órteses para corrigir deformidades ósseas e melhorar a marcha, fisioterapia para fortalecer os músculos e melhorar a mobilidade, cirurgias corretivas para corrigir deformidades graves, e acompanhamento ortopédico regular para monitorar o desenvolvimento ósseo e articular.

Prognóstico

O prognóstico da displasia metafisária varia de acordo com a gravidade da condição e a resposta ao tratamento. Em casos leves, os pacientes podem ter uma vida relativamente normal, com poucas restrições nas atividades diárias. Em casos mais graves, as deformidades ósseas e as complicações ortopédicas podem afetar significativamente a qualidade de vida e a mobilidade do paciente. O acompanhamento médico regular e o tratamento adequado são essenciais para melhorar o prognóstico e prevenir complicações a longo prazo.