S42.7 Fraturas múltiplas da clavícula, da omoplata [escápula] e do úmero

A fratura múltipla da clavícula, da omoplata e do úmero, classificada como S42.7 de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), é uma lesão grave que afeta os ossos do ombro e do braço. Essa condição pode resultar de um trauma direto, como um acidente de carro ou uma queda, e geralmente requer intervenção médica imediata para evitar complicações a longo prazo.

Causas e fatores de risco

As fraturas múltiplas da clavícula, da omoplata e do úmero podem ser causadas por diversos fatores, incluindo acidentes esportivos, quedas de altura, colisões automobilísticas e lesões por esforço repetitivo. Indivíduos que praticam atividades físicas de alto impacto ou que trabalham em profissões que exigem movimentos repetitivos dos membros superiores estão mais suscetíveis a esse tipo de lesão.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas de uma fratura múltipla da clavícula, da omoplata e do úmero podem incluir dor intensa, inchaço, deformidade visível, dificuldade para mover o braço afetado e sensibilidade ao toque. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias e tomografias, que permitem ao médico avaliar a extensão da lesão e planejar o tratamento adequado.

Tratamento e reabilitação

O tratamento das fraturas múltiplas da clavícula, da omoplata e do úmero pode variar dependendo da gravidade da lesão. Em casos menos graves, o uso de imobilização com talas ou gesso pode ser o suficiente para permitir a cicatrização dos ossos. Já em situações mais complexas, pode ser necessária a realização de cirurgia para fixação dos fragmentos ósseos e restauração da função do membro afetado. A reabilitação pós-operatória é essencial para garantir a recuperação completa e a prevenção de complicações.

Complicações e prognóstico

As fraturas múltiplas da clavícula, da omoplata e do úmero podem estar associadas a complicações como atraso na consolidação óssea, infecções, perda de mobilidade e dor crônica. O prognóstico varia de acordo com a gravidade da lesão e a eficácia do tratamento realizado. Em casos bem-sucedidos, a maioria dos pacientes consegue recuperar a função do ombro e do braço afetados e retornar às suas atividades normais após um período de reabilitação adequado.