S72.4 Fratura da extremidade distal do fêmur

A fratura da extremidade distal do fêmur, classificada como S72.4 de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), é uma lesão grave que afeta a região do osso da coxa mais próxima do joelho. Essa fratura pode ocorrer devido a traumas diretos, como quedas ou acidentes automobilísticos, e é mais comum em idosos devido à fragilidade óssea decorrente da osteoporose. Neste glossário, vamos explorar mais a fundo essa condição, seus sintomas, diagnóstico e tratamento.

Sintomas da fratura da extremidade distal do fêmur

Os sintomas de uma fratura da extremidade distal do fêmur podem incluir dor intensa na região do joelho, inchaço, deformidade óssea visível, incapacidade de suportar peso sobre a perna afetada e dificuldade de movimentação. Em casos mais graves, pode haver presença de hematomas e sangramento na região fraturada. É importante procurar atendimento médico imediato ao apresentar esses sintomas para um diagnóstico preciso.

Diagnóstico da fratura da extremidade distal do fêmur

O diagnóstico de uma fratura da extremidade distal do fêmur geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias e tomografias computadorizadas. Esses exames permitem ao médico avaliar a extensão da lesão, o deslocamento dos fragmentos ósseos e planejar o tratamento adequado. Além disso, o profissional de saúde pode realizar um exame físico detalhado para avaliar a mobilidade e sensibilidade da região afetada.

Tratamento da fratura da extremidade distal do fêmur

O tratamento da fratura da extremidade distal do fêmur pode variar de acordo com a gravidade da lesão e a condição clínica do paciente. Em casos menos graves, o tratamento conservador, com imobilização da perna afetada por meio de gesso ou órteses, pode ser indicado. Já em fraturas mais complexas, pode ser necessária a realização de cirurgia para realinhamento dos fragmentos ósseos e fixação com placas e parafusos.

Complicações da fratura da extremidade distal do fêmur

As fraturas da extremidade distal do fêmur podem estar associadas a complicações, como lesões nos tecidos moles circundantes, lesões vasculares e nervosas, infecções e problemas de cicatrização. Por isso, é fundamental seguir as orientações médicas durante o tratamento e realizar o acompanhamento adequado para prevenir possíveis complicações e garantir a recuperação completa.

Reabilitação após a fratura da extremidade distal do fêmur

Após o tratamento da fratura da extremidade distal do fêmur, é importante seguir um programa de reabilitação supervisionado por profissionais de saúde, como fisioterapeutas e ortopedistas. Esse programa inclui exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos e atividades funcionais para melhorar a mobilidade, a força e a estabilidade da perna afetada. A reabilitação é essencial para a recuperação completa e a prevenção de recidivas.

Prevenção de fraturas da extremidade distal do fêmur

Para prevenir fraturas da extremidade distal do fêmur, é importante adotar medidas de segurança em casa e no ambiente de trabalho, como manter os ambientes livres de obstáculos, utilizar calçados adequados, evitar escadas e superfícies escorregadias e praticar atividades físicas regulares para fortalecer os ossos e os músculos. Além disso, é fundamental realizar exames de densitometria óssea periodicamente, especialmente após a menopausa, para avaliar a saúde óssea e prevenir a osteoporose.

Conclusão

Em resumo, a fratura da extremidade distal do fêmur é uma lesão grave que requer atenção médica imediata e um tratamento adequado para garantir a recuperação completa do paciente. Com um diagnóstico precoce, um tratamento eficaz e uma reabilitação adequada, é possível superar essa condição e retomar as atividades do dia a dia com qualidade de vida. Lembre-se sempre de seguir as orientações médicas e adotar medidas preventivas para evitar novas lesões.