Introdução

A fratura do maléolo medial, classificada como S82.5 de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), é uma lesão comum que afeta a região do tornozelo. Esta fratura ocorre no osso maléolo medial, que é uma das estruturas ósseas que compõem a articulação do tornozelo. Neste glossário, iremos explorar em detalhes as causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prognóstico associados à fratura do maléolo medial.

Causas

A fratura do maléolo medial pode ser causada por diversos fatores, sendo os mais comuns os traumas diretos, como quedas ou torções do tornozelo. Outras causas incluem acidentes esportivos, impactos diretos na região do tornozelo e osteoporose, que pode enfraquecer os ossos e aumentar o risco de fraturas.

Sintomas

Os sintomas mais comuns associados à fratura do maléolo medial incluem dor intensa na região do tornozelo, inchaço, hematoma, dificuldade para suportar peso no membro afetado, deformidade óbvia e dificuldade de movimentação do tornozelo. Em alguns casos, pode haver a presença de crepitação durante a movimentação do tornozelo.

Diagnóstico

O diagnóstico da fratura do maléolo medial geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias simples, tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas. Estes exames permitem visualizar a lesão óssea e determinar a extensão e o tipo de fratura, auxiliando na definição do tratamento mais adequado.

Tratamento

O tratamento da fratura do maléolo medial pode variar de acordo com a gravidade da lesão. Em casos mais simples, o tratamento conservador, com imobilização do tornozelo por meio de gesso ou bota ortopédica, pode ser suficiente. Em fraturas mais complexas, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos, como a redução aberta e fixação interna com placas e parafusos.

Prognóstico

O prognóstico da fratura do maléolo medial depende de diversos fatores, como a gravidade da lesão, a idade e o estado de saúde do paciente, e a adesão ao tratamento recomendado. Em geral, com um tratamento adequado e acompanhamento médico regular, a maioria dos pacientes consegue se recuperar completamente e retornar às suas atividades normais em algumas semanas a meses. No entanto, em casos mais graves, pode haver complicações a longo prazo, como a artrose pós-traumática do tornozelo.